Líderes da UE encerram reunião sobre desafios internos e externos

  • Por Agencia EFE
  • 12/02/2015 20h52

Bruxelas, 12 fev (EFE).- Os chefes de Estado e do governo da UE encerraram nesta quinta-feira uma reunião informal centrada “nos grandes desafios que a Europa tem”, em referência ao terrorismo, a situação da Ucrânia e na Rússia, e o problema grego.

“Foram várias horas de debate centrados nos grandes desafios que a Europa tem”, disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, ao término da cúpula.

O primeiro tema abordado foi a situação da Ucrânia e os acordos de paz alcançados nesta quinta-feira em Minsk.

Tusk ressaltou que “o que se pôs no papel deverá se transformar agora em fatos verdadeiros, e haver uma desescalada do conflito”. Ele agradeceu o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pela mediação com Rússia e Ucrânia.

“Se o acordo de Minsk não for implementado deveremos dar passos”, disse o presidente do Conselho Europeu, em referência à possibilidade de a UE reforçar as sanções já impostas a pessoas e entidades russas e ucranianas por contribuírem para a desestabilização desse país.

Tusk se referiu também às outras questões que preocupam atualmente a União Europeia.

“Dentro da UE temos outras ameaças. Os eventos da França, por exemplo”, em referência aos ataques terroristas na revista Charlie Hebdo em Paris e em um supermercado kosher.

Ele garantiu que os 28 enfrentarão esse problema “com frieza e determinação”, e assinalou que a União “necessita o mais rápido possível de um acordo sobre a troca de dados de passageiros” (PNR).

Em relação à situação econômica e financeira da Grécia, outra das questões que mais geram inquietação entre os membros da UE, Tusk afirmou que “o Conselho Europeu não entrou em negociações sobre este tema”, mas recebeu informações sobre como o diálogo evolui do presidente do Eurogrupo e ministro holandês de Finanças, Jeroen Dijsselbloem.

Ele também falou sobre o acordo que o primeiro- ministro da Grécia, Alexis Tsipras, fechou com Dijsselbloem, para que a partir de amanhã as instituições façam uma avaliação técnica, que estabeleça uma base comum antes da nova reunião do Eurogrupo que acontecerá na segunda-feira em Bruxelas.

O debate foi encerrado com uma análise sobre como aprofundar a união econômica e monetária (UEM) e a conclusão é que “necessitamos de mais reformas em nível nacional”. EFE

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