Líderes do G7 podem aumentar sanções à Rússia
Os líderes dos países do G7 podem aumentar sanções à Rússia e excluíram o país de reunião, da qual participava desde 1998. A decisão, tomada em reunião convocada por Barack Obama nesta segunda-feira, em Haia, na Holanda, é resposta aos russos sobre anexação da Crimeia.
O Canadá, a França, a Alemanha, a Itália, o Japão, o Reino Unido e os Estados Unidos decidiram se reunir em junho – sem a Rússia -, em Bruxelas. Os líderes das potências disseram que estão prontos para intensificar as sanções à Rússia, caso o país cause mais instabilidade na Ucrânia.
Em comunicado, eles incluem a possibilidade de sanções setoriais que terão impacto cada vez mais significativo na economia russa. Falando a Victor La Regina, o ex-embaixador do Brasil em Washington, Rubens Barbosa, mostrou preocupação com a questão do gás natural.
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A professora de Relações Internacionais da Unifesp, Cristina Pecequilo, acredita que maiores sanções partirão dos Estados Unidos. Em entrevista a Anchieta Filho, a docente avalia que a Rússia está interessada apenas na Crimeia e não deve adotar uma postura expansionista.
Mais cedo, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, já havia antecipado que a expulsão do G8 “não seria grande tragédia” para seu país. “Se nossos parceiros ocidentais pensam que esse formato é ultrapassado, que seja assim”, disse o chefe da diplomacia russa, durante coletiva de imprensa.
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