Líderes mundiais buscam medidas para coordenar luta contra o jihadismo
Nova York, 29 set (EFE).- Os líderes mundiais presentes em Nova York para a Assembleia Geral da ONU participarão nesta terça-feira de uma conferência de alto nível para discutir e compartilhar critérios para fazer frente ao extremismo islâmico e às ações de outros grupos terroristas.
A cúpula foi convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e será uma das atividades paralelas do debate anual da Assembleia Geral, previsto para terminar no próximo sábado.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve discursar na conferência, depois que expressou suas queixas sobre as divisões entre os principais países para tomar decisões frente à expansão do extremismo islâmico.
Além disso, o dia será dedicado à exposição de diferentes líderes mundiais que continuarão colocando para a Assembleia Geral suas principais preocupações em temas como a guerra na Síria e o fluxo de emigrantes no Mediterrâneo.
Também na sede da ONU, acontecerá uma nova reunião entre Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, a segunda desde que os dois governantes começaram um processo de normalização de seus vínculos diplomáticos, em dezembro do ano passado.
Na jornada desta segunda-feira, a primeira do debate de alto nível da Assembleia Geral, os discursos de líderes como Obama e do presidente russo, Vladimir Putin, insistiram na necessidade de se chegar a soluções para conflitos armados como o da Síria.
No entanto, Estados Unidos e França disseram que o fim da crise está condicionado à saída do presidente da Síria, Bashar al Assad, enquanto Putin destacou que o exército sírio e as milícias curdas são os únicos que estão lutando contra o Estado Islâmico.
O presidente russo pediu o apoio da comunidade internacional ao “governo legítimo” de Damasco, com Assad à frente, e criticou as nações que promoveram a chamada “Primavera Árabe”, já que algumas revoltas derivaram em descontrole em partes do Oriente Médio e do norte da África. EFE
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