Líderes políticos do Canadá lembram soldado morto em ataque a parlamento

  • Por Agencia EFE
  • 23/10/2014 16h57

Toronto (Canadá), 23 out (EFE). – Os líderes políticos do Canadá homenagearam nesta quinta-feira o cabo Nathan Cirillo, que morreu ontem a poucos metros do parlamento pouco antes do atirador, Michael Zehaf-Bibeau, assaltar o prédio legislativo em Ottawa.

Os deputados também expressaram agradecimento a Kevin Vickers, com uma prolongada salva de palmas. Ele, um sargento de armas da Câmara dos Comuns, enfrentou Michael Zehaf-Bibeau nos corredores do parlamento. Embora Vickers tenha sido identificado como o “herói”, hoje se soube que na realidade quem matou Zehaf-Bibeau, foram os disparados feitos por um agente da Polícia Montada.

Um dia depois dos ataques que causaram caos e pânico durante mais de dez horas na capital canadense, a Câmara Baixa do parlamento reabriu suas portas. O parlamento permitiu a transmissão em TV da tradicional cerimônia de abertura dos Comuns presidida pelo titular da Câmara Baixa, Andrew Scheer, e Vickers, que leva o martelo cerimonial que representa a autoridade da instituição.

O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, que ontem passou o dia todo em um lugar não revelado enquanto os deputados permaneciam fechados no edifício do parlamento, abriu a sessão de expressando sua alegria “em ver” todos os seus “colegas de todos os partidos bem”.

Posteriormente, Harper foi na direção de Vickers para estender a mão e abraçou os líderes dos dois maiores partidos da oposição, o social-democrata do Novo Partido Democrático, Thomas Mulcair; e Justin Trudeau, do Partido Liberal.

Do lado de fora do edifício, as bandeiras canadenses foram hasteadas a meio mastro “para lembrar os trágicos fatos que ocorreram em Saint-Jean-sur-Richelieu, em 20 de outubro, e em Ottawa, em 22 de outubro”.

Segunda-feira, o suboficial Patrice Vincent, de 53 anos de idade, morreu atropelado por um veículo conduzido por Martin Couture-Rouleau, de 25 anos e que, segundo as autoridades canadenses, tinha sido se tornado um “radical” de uma ideologia extremista islâmica. EFE

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