Loja online chinesa bate recorde de vendas no Dia dos Solteiros
Xangai (China), 11 nov (EFE). – Alibaba, a gigante do comércio eletrônico, que protagonizou em setembro em Wall Street a maior estreia na Bolsa de Valores da história, conquistou nesta terça-feira um novo marco na internet, ao superar seu próprio recorde de vendas online durante o “11/11”, o Dia dos Solteiros na China.
Conforme informou a própria companhia nas redes sociais, e ainda antes do fim do dia na China, em apenas 13 horas e meia, os sites da Alibaba bateram seus recordes de vendas obtidos no ano passado, após cinco anos desde o lançamento do grupo, e superaram os 35 bilhões de iuanes registrados (mais de R$ 770 bilhões).
Os brasileiros também fazem parte da conquista desse lucro. Esse ano, pela primeira vez, a Alibaba está fazendo uma ação de vendas no Brasil, com descontos que chegam a 50% e um site totalmente em português (pt.aliexpress.com). De acordo com a empresa, alguns produtos possuem, inclusive, frete internacional grátis.
De acordo com seu fundador, Ma Yun, conhecido internacionalmente como Jack Ma, é provável que até o fim do dia a companhia supere os 50 bilhões de iuanes (mais de R$ 1 trilhão). O valor soma as vendas feitas nos dois sites da Alibaba: tmall.com (de empresas para consumidores) e taobao.com (para troca de bens entre particulares), de longe os dois maiores mercados virtuais chineses.
O grupo Alibaba, que lançou a iniciativa em 2009, solicitou em novembro de 2011 o registro da marca “11/11” para fazer publicidade. A aprovação veio no mês passado e, por isso, apenas seus sites podem utilizar esse nome em propagandas, embora todos concorrentes lancem campanhas parecidas anualmente.
O que tinha sido uma estratégia comercial para aumentar as vendas em uma temporada tradicionalmente pouco ativa no ano contagiou todo o setor. Nos últimos anos, todos os portais chineses de comércio eletrônico lançaram promoções atrativas nessa data para fomentar as compras.
Um estudo de mercado online divulgado ontem pela empresa de pesquisa local “CTR” afirmava que 82% dos 5.584 entrevistados tinham economizado para fazer compras hoje pela internet. EFE
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