Lojas de shoppings center fecham por causa do fraco movimento
O fraco movimento nos shoppings leva lojas ao fechamento e a crise empurra empresários para o comércio de rua. O Ibirapuera e o Vila Olímpia têm 15 espaços vazios cada e o Market Place e o Morumbi, dez.
Nos mini-shoppings da Paulista e da Faria Lima, a desocupação atinge os 50%. O Tietê Plaza e o Atrium, no ABC, abertos recentemente, vivem uma situação desesperadora. O índice de vacância preocupa os centros de compras, já que os tapumes pelos corredores causam má impressão e afastam os clientes.
A diretora de negócios do Ibope, Márcia Sola, explicou que a economia recessiva e o consumidor cauteloso geram a migração para locais mais baratos. De acordo com Márcia, projetos de lojas de shoppings previstos para 2015 estão em compasso de espera.
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Em entrevista a repórter Renata Perobelli, o presidente do Grupo Iguatemi, Carlos Jereissati, destacou que o setor vem segurando os investimentos. Jereissati chamou atenção para os contratos de aluguel que afugentam os novos empreendedores.
O shopping Cidade de São Paulo, com inauguração prevista para 2015, na Paulista, anuncia a comercialização de lojas, algo incomum no mercado.
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