Lucro da Telefônica sobe 2,2 vezes no segundo trimestre

  • Por Agencia EFE
  • 30/07/2014 11h44

Rio de Janeiro, 30 jul (EFE).- A Telefônica informou nesta quarta-feira que obteve no segundo trimestre um lucro de R$ 1,992 bilhão, valor 2,2 vezes maior em relação ao mesmo período de 2013 (R$ 914,2 milhões).

Além disso, o lucro da companhia no Brasil entre abril e junho triplicou em relação ao primeiro trimestre do ano (R$ 660,8 milhões).

O lucro da companhia no primeiro semestre do ano subiu para R$ 2,653 bilhões, crescimento de 53,9% frente aos seis primeiros meses do ano passado (R$ 1,724 bilhão), segundo o balanço enviado pela empresa aos seus investidores.

A companhia atribuiu o forte crescimento do lucro no segundo trimestre e no semestre a uma série de reformas tributárias promovidas pelo governo para facilitar a contabilidade dos lucros obtidos por empresas controladas por multinacionais no país.

Segundo a Telefônica, a medida teve um efeito líquido no lucro trimestral de R$ 1,196 bilhão.

A empresa informou ainda que sua receita no segundo trimestre foi de R$ 8,616 bilhões, crescimento de 1,5% frente ao mesmo período do ano passado.

A receita no primeiro semestre cresceu 1,1%, até R$ 17,228 bilhões. O resultado bruto de exploração ou Ebitda no segundo trimestre foi de R$ 2,545 bilhões, redução de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado, e do primeiro semestre foi de R$ 5,108 bilhões, alta de 4%.

Os investimentos no segundo trimestre saltaram 29%, até R$ 1,615 bilhão, e no semestre subiram 33,5%, até R$ 2,616 bilhões.

A Telefônica informou que no final de junho contava com 94,9 milhões de clientes, crescimento de 4,1% frente ao mesmo mês do ano passado, dos quais 79,4 milhões são de telefonia celular e 15,5 milhões de telefonia fixa.

O número de clientes de telefonia fixa cresceu 4,1% em um ano, porcentagem igual a da telefonia celular.

A participação da empresa no mercado brasileiro de telefonia celular subiu de 28,7% em junho de 2013 até 28,8% no mês passado, o que confirmou a companhia como líder do setor. EFE

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