Macri reitera que saldará “dívida histórica” do país com região norte
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, reiterou, nesta segunda-feira (2), seu desejo de pôr um ponto final à “histórica dívida” do país com as regiões do norte e anunciou a construção de uma usina de tratamento de água na província de Formosa que beneficiará 50 mil pessoas.
Em carta publicada em vários veículos da imprensa de Formosa, o presidente garantiu que vai acompanhar a situação dos milhares de afetados pelas inundações provocadas pelas chuvas das últimas semanas no norte e no centro argentino.
Além disso, Macri destacou que a obra na cidade de Clorinda, província de Formosa, anunciada há duas semanas, se soma ao Plano Nacional da Água que vai levar infraestrutura a todas as partes do território, especialmente àqueles com as quais a “Argentina tem uma histórica dívida”.
“A falta de água angustia, afeta nossa qualidade de vida, põe em risco a saúde de famílias inteiras e gera exclusão”, afirmou.
O presidente fez questão de reiterar, na carta, que as soluções “concretas” gerarão “tranquilidade” e “milhares e milhares de postos de trabalho”, o que é o principal compromisso e a “obsessão” do governo.
“Temos uma enorme responsabilidade: levar aos argentinos as soluções que precisam para viver melhor”, afirmou Macri, antes de citar o investimento de US$ 2 bilhões em matéria social.
Nesse sentido, o presidente admitiu que muitas das medidas tomadas desde que chegou ao poder, em dezembro, são difíceis para parte da população e que, por isso, está “acompanhando” os que mais precisam do governo.
O líder máximo argentino voltou a criticar a gestão da ex-presidente Cristina Kirchner, que, segundo ele, em vez de enfrentar os problemas e buscar soluções, deu as costas aos cidadãos.
O ministro da Agroindústria, Ricardo Buryaile, dissen hoje que o documento de Macri expressa a visão do líder de um país integrado que só responde a um interesse: o povo.
Em entrevista à agência oficial “Télam”, Buryaile pontua que a decisão de construir uma usina de tratamento de água em Clorinda não poderia ser adiada. “Era uma obra orçada e nunca executada pela gestão Kirchner”, criticou o ministro.
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