Maduro agradece apoio do G77+China antes de viajar para a Bolívia

  • Por Agencia EFE
  • 14/06/2014 01h52

Caracas, 13 jun (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira que os 133 países que participarão da Cúpula do G77 + China aprovaram um documento no qual oferecem “todo o seu apoio” a seu governo e agradeceu de antemão, horas antes de partir rumo à Bolívia onde acontece o encontro neste fim de semana.

“Soube que estes 133 países aprovaram um documento dando todo o seu apoio ao povo da Venezuela, à democracia bolivariana e ao governo que eu presido. Os agradeço de antemão”, disse o presidente venezuelano durante um evento que liderou em Caracas.

Maduro divulgou a informação após reiterar que possui muitas provas de um suposto plano de golpe de Estado e magnicídio contra si, no qual estariam envolvidos vários opositores venezuelanos e que já foi desmontado.

Além disso, anunciou que partiria à Bolívia em algumas horas “para levar a voz da pátria” e discutir uma agenda “para continuar com os avanços de um mundo mais igualitário, para condenar a guerra e assumir uma agenda comum de luta contra as mudanças climáticas”.

A Bolívia já começou a receber os chefes de Estado e de governo que assistirão neste fim de semana à Cúpula do G77 + China. Ao final da reunião é esperado o estabelecimento de uma agenda de desenvolvimento pós-2015 para a luta contra a pobreza e a proteção ambiental, que sucederá os Objetivos do Milênio.

Segundo o chanceler boliviano, David Choquehuanca, o documento “está praticamente terminado, já foi concluído o trabalho de consenso da declaração desta cúpula extraordinária”.

A inauguração da cúpula está prevista para as 19h locais (20h de Brasília) deste sábado, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, com discursos de Ban Ki-moon e do presidente Evo Morales, além de um jantar oferecido pelo anfitrião aos seus convidados.

O G77 + China, que celebra este ano os 50 anos de sua criação no âmbito das Nações Unidas, é formado atualmente por 133 países de África, Ásia, América Latina e Oceania. EFE

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