Maduro diz que esquerda avança na A.Latina com vitórias de Dilma e Vázquez
Caracas, 27 out (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira que continua o avanço das forças progressistas de esquerda na região com os triunfos eleitorais de Dilma Rousseff e do candidato da Frente Ampla, Tabaré Vázquez, no primeiro turno das eleições do Uruguai.
“Grande vitória da companheira Dilma e tremendo resultado no Uruguai com esta vitória, no primeiro turno, do companheiro Tabaré Vázquez! Segue avançando na América Latina a força da independência, da verdade, as forças progressistas da esquerda”, disse Maduro em um ato de governo em Caracas, a capital da Venezuela.
O presidente venezuelano comentou que conversou hoje por telefone com Dilma, Vázquez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual chefe de Estado do Uruguai, José Mujica, e que os parabenizou pelos triunfos.
Além disso, antecipou que realizará reuniões bilaterais de trabalho com Dilma e Mujica durante a próxima cúpula da União das Nações Sul-americanas (Unasul), nos dias 4 e 5 de dezembro em Guayaquil.
O presidente também mencionou a reeleição de seu colega boliviano, Evo Morales, o que reforça a presença da esquerda na região.
“Esta tarde conversei com nossa irmã, companheira Dilma Rousseff, presidente reeleita pelo povo do Brasil no dia de ontem em uma vitória heroica! Uma verdadeira vitória heroica das forças populares do Brasil, da esquerda, das forças progressistas do Brasil”, reiterou o presidente venezuelano.
Maduro também comentou que na conversa com Dilma transmitiu à presidente brasileira sua admiração por ter suportado “um ataque inclemente”, durante mais de um ano, para tentar acabar com sua liderança e “levar o Brasil para o caminho do neoliberalismo”.
Disse que também conversou com Lula, a quem não apenas felicitou pela vitória do PT, mas também por seu aniversário.
“Também falei com o presidente Pepe Mujica (Uruguai) e com o candidato vitorioso, o ex-presidente Tabaré”, disse.
Além disso, lembrou que hoje completam quatro anos da morte de Néstor Kirchner e ofereceu à viúva e atual presidente da Argentina, Cristina Kirchner “uma mensagem de solidariedade e reconhecimento”. EFE
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