Maduro quer que milícias armadas da Venezuela tenham 500 mil integrantes
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira que planeja expandir o número de civis incorporados às milícias armadas do país, que vive um quadro de crise econômica e tensão social. Segundo Maduro, o número de milicianos deve avançar a 500 mil, bem acima dos 100 mil atuais
O presidente disse que cada integrante das milícias deve receber um fuzil. As milícias bolivarianas foram criadas pelo falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), com o objetivo de treinar 1 milhão de civis para auxiliar as Forças Armadas na defesa da revolução socialista frente a ataques locais e externos.
A declaração de Maduro ocorreu durante um ato no palácio do governo, onde se celebrou o sétimo aniversário das milícias em meio a tensões geradas por protestos quase diários que ocorrem desde o fim do mês passado por causa de duas sentenças emitidas pelo Tribunal Supremo de Justiça contra a Assembleia Nacional, que desde 2016 está sob controle da oposição.
Embora o tribunal máximo tenha revertido no início do mês as ordens contra o Congresso, as críticas internacionais e os protestos não cessaram.
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