Maioria de universitários ibero-americanos pretende estudar no exterior
São Paulo, 11 abr (EFE).- A maioria dos universitários na região ibero-americana pretende estudar uma especialização ou fazer um intercâmbio no exterior, segundo revelou um estudo divulgado nesta sexta-feira e realizado com cerca de 22 mil estudantes de Espanha, Portugal e América Latina.
O estudo “As Universidades sem Fronteiras” – promovido pela Universia, a maior rede mundial de universidades de fala hispana e portuguesa – indicou que 15,8% dos alunos entrevistados já realizou cursos de formação profissional no exterior, enquanto 66,7% dos consultados pretende fazê-lo a curto prazo.
Como destino, a maioria quer realizar suas especializações na Europa.
O relatório faz parte de uma série de pesquisas sobre estratégias de internacionalização universitária anteriores ao 3º Encontro Internacional de Reitores, organizado pela Universia com o apoio institucional do Banco Santander e que reunirá em julho, no Rio de Janeiro, mais de 1.100 reitores de 46 países.
O encontro de reitores, intitulado “A Universidade do Século XXI: uma reflexão a partir da região ibero-americana”, será realizado no Centro de Convenções Riocentro.
A pesquisa foi realizada com 65% de alunos, 24% de professores e 11% de pessoal administrativo das universidades.
Os entrevistados assinalaram que as dificuldades na mobilidade nacional e internacional passam, primeiro, “por falta de recursos”, “pouca informação” e “barreiras linguísticas”, segundo um comunicado do Santander Universidades.
Outra pesquisa preparatória para a reunião de reitores, “A Universidade Criativa e Inovadora”, está aberta para o grupo de universitários ibero-americanos até o dia 22 de abril.
Em 2013 foram realizadas outras duas pesquisas: “A Universidade Comprometida” e “A Universidade Formadora” e até julho será realizada outra: “A Universidade Eficiente”, todas com uma média de 20 mil participantes.
Nessa necessidade de internacionalização dos estudos superiores, o Santander Universidades, braço educativo do grupo bancário espanhol, abriu nesta sexta-feira no Brasil uma nova temporada para 1.500 bolsas de estudos de intercâmbio no exterior.
A oferta faz parte dos programas de bolsas de estudos “Top Espanha” e “Top China”, com cursos de três semanas sobre o idioma e a cultura de ambos os países; “Ibero-americanas”, com estudos de seis meses em Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Uruguai, Peru, Porto Rico e Portugal; e “Luso-brasileiras”, em universidades do Brasil. EFE
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