Mais de 2.500 usuários de crack tomam as ruas da região central de São Paulo
Cerca de 2.500 dependentes de crack tomam as ruas da região central de São Paulo há mais de um mês.
Eles invadiram ruas residenciais e comerciais próximas à Sala São Paulo e Estação Júlio Prestes, dois cartões postais da cidade.
Essa região conhecida como cracolândia está sendo alvo das principais medidas que serão adotadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, que a partir deste mês é responsável por cuidar de todo o programa estadual de comabate ás drogas.Até o ano passado, a atribuição era da Secretaria da Justiça.
Em entrevista a Izilda Alves, o novo secretário, Floriano Pésaro, descreve as medidas que serão adotadas: “Se nós não requalificarmos aquela regiao, nós não vamos conseguir ter o sucesso que todos esperam que é salvar aquelas pessoas”, afirma. “A única forma de reinserí-los na sociedade é tirando-os de lá e dando oportunidade de tratamento.”
O secretário Floriano critica o programa que a prefeitura vem adotando para dependentes.
“A prefeitura insiste em fazer um trabalho mais voltado para a redução de danos, mantendo as pessoas lá”, diz. “O que na nossa opinião só concentra o problema e dificulta o trabalho de volta pra sua origem.”
Será mantida a equipe médica que atende dependentes de crack no CRATOD (Centro de referência de atendimento a dependentes de álcool e outras drogas) e também passa para a Secretaria de Desenvolvimento Social o Conselho estadual Andtidrogas
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