Mais de 40 alunos de Santo André são atendidos com infecção intestinal

  • Por Agencia Brasil
  • 24/08/2015 10h21
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Reprodução/ Google Maps Colégio Jatobá

Atingidas por uma bactéria muito agressiva na semana passada, 41 crianças do Colégio Jatobá, uma instituição de ensino da rede privada de Santo André (SP), com idade entre 1 e 12 anos, foram atendidas em hospitais da região do ABC e de São Paulo. Elas foram diagnosticados com infecção gastrointestinal. Alguns alunos continuam internados e cinco, com sintomas mais graves, são atendidos na unidade de terapia intensiva (UTI).

As informações constam de nota da prefeitura de Santo André, divulgada neste domingo (23), com dados da Vigilância Epidemiológica e Sanitária do município em parceria com o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE-7 Santo André), vinculado à Secretaria estadual da Saúde.

O Hospital Brasil, da rede particular de saúde, confirmou a presença de 26 internados, mas não quis revelar o estado dos pacientes.

Segundo a nota, os casos confirmados são decorrentes de infecção gastrointestinal, com quadro de diarreia, dor abdominal, vômito, febre, dor de cabeça e desidratação. O comunicado destaca que o surto se restringe a esse colégio e informa que até esta terça (25) devem ser divulgados os laudos do Instituto Adolfo Lutz sobre as análises da água e da comida consumidos pelos alunos.

A escola deve ficar fechada até que sejam conhecidos os laudos técnicos. A nota ressalta a orientação da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Santo André para a necessidade de se procurar os serviços de emergência e urgência em caso de crianças que apresentem os sintomas dessa infecção.

Em mensagens por telefone, a escola Jatobá informa aos pais que a instituição permanecerá fechada até pelo menos dia 26 (quarta-feira) e que foram tomadas medidas para a profunda higienização do local, seguindo as recomendações das autoridades sanitárias.

Em sua página na internet, a instituição alega que ainda não se conhece o tipo de bactéria que afetou parte dos alunos nem o que teria provocado o problema, já que a escola segue as normas de higiene.

A escola nega que esteja ocorrendo um surto, destacando que em seu quadro existem 400 alunos e quase 70 funcionários, sendo que 25 teriam apresentado os sintomas. Esse número diverge da atualização feita pela prefeitura neste domingo à noite (23), em que o total de vítimas chega a 41. A nota da instituição foi publicada sábado (21) e esclarece que a escola foi comunicada dos casos na madrugada da última quinta-feira (20).

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil // Edição: Graça Adjuto

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