Mais de 800 iraquianos morrem devido a terrorismo e conflito em abril

  • Por EFE
  • 03/05/2015 08h36

Ao menos doze delas guardam corpos de membros do Estado Islâmico

EFE Iraque descobre valas clandestinas

Um total de 812 iraquianos morreram e 1.726 ficaram feridos durante o mês de abril no Iraque devido ao terrorismo, à violência e ao conflito contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que afetam sobretudo os civis.

A missão das Nações Unidas no Iraque, a Unami, assinalou em seu relatório mensal de vítimas publicado neste domingo que 535 dos mortos e 1.456 dos feridos são civis.

Quanto aos combatentes – policiais, soldados, curdos “peshmergas” e milicianos pró-governo – 277 morreram e 270 ficaram feridos.

A província mais afetada pela violência foi Bagdá, onde morreram pelo menos 319 civis, segundo a Unami, que não dispõe de números completos de algumas regiões como Al-Anbar (oeste).

A Unami assinala em sua nota que também recebeu informações que 300 homens da minoria yazidi, sequestrados pelo EI em agosto passado, foram assassinados na região de Tal Afar (norte) há poucos dias, mas que ainda não pôde verificar essas denúncias.

A nota também aponta que o número de vítimas provavelmente seja superior pelas dificuldades de se verificar todas as mortes, como por exemplo aquelas causadas pela falta de alimentos, água e remédios.

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