Mais quatro candidatos se apresentam às eleições presidenciais da Síria
(Atualiza com duas novas candidaturas).
Cairo, 27 abr (EFE).- Outros quatro políticos sírios apresentaram suas candidaturas às eleições presidenciais da Síria, convocadas para o próximo dia 3 de junho, com o que por enquanto já são seis os aspirantes, informou neste domingo a agência oficial de notícias “Sana”.
O presidente do Parlamento sírio, Mohammed al Laham, anunciou que os candidatos Susan Omar al Haddad, Samir Ahmed Meala, Mohammed Firas Rayuh e Abdel Salam Youssef Salma entregaram a documentação necessária ao Alto Tribunal Constitucional, como estabelece a lei eleitoral.
Nascida em 1963 na cidade portuária de Latakia, Haddad é engenheira mecânica e possui estudos superiores em Administração Pública.
Meala, por sua parte, nasceu em 1961 na província de Al Quneitra e é professor de Direito Internacional.
Já o engenheiro Firas Rayuh nasceu na capital síria, Damasco, em 1966, enquanto Salma nasceu na província de Homs em 1971 e é assessor de organizações internacionais.
O prazo de registro de candidatos foi aberto há cinco dias e durará até o dia 1º de maio.
Nestes primeiros dias apresentaram também suas candidaturas o ex-ministro sírio Hassan Abdullah al Nouri e o parlamentar Maher Abdel Hafez Hayar, membro da oposição tolerada.
Os até agora seis aspirantes à chefia de Estado terão que enfrentar previsivelmente o presidente Bashar al Assad, no poder desde 2000.
A expectativa é que Assad concorra a este pleito para tentar um terceiro mandato pelos indícios oferecidos por integrantes de seu governo e ele mesmo nos últimos meses.
A nova Lei Eleitoral, aprovada em março, permite pela primeira vez em décadas que se apresentem vários candidatos.
O artigo 30 da norma estabelece que os aspirantes a presidente devem ter pelo menos 40 anos, ter a nacionalidade síria e ser filhos de pais sírios, além de não dispor de antecedentes penais e não estar casados com um estrangeiro.
A lei estipula, além disso, que devem ter residido na Síria durante dez anos consecutivos contando desde a data de registro como candidatos e não podem ter uma segunda nacionalidade.
Estes dois pontos dificultam que concorram à votação grande parte dos opositores, que estão exilados. EFE
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