Malásia expressa seu compromisso com o MH-370 um ano após desaparecimento

  • Por Agencia EFE
  • 08/03/2015 04h12
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Kuala Lumpur, 8 mar (EFE).- O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, expressou neste domingo o compromisso de seu país em continuar a buscar os destroços do avião MH-370 da Malaysia Airlines no oceano Índico, exatamente um ano após seu desaparecimento.

Em comunicado, Najib declarou que a Malásia espera que a equipe internacional de busca encontre pistas nos 60 mil quilômetros quadrados que estão sendo rastreados no Índico, onde acredita-se que o avião tenha caído.

“Hoje, estamos unidos em lembrança e honra das 239 pessoas, incluídos 50 malaios, que estavam a bordo do MH-370”, indicou o chefe do governo malaio.

“Não há palavras para descrever a dor dos familiares que estavam a bordo. A falta de respostas e de uma prova definitiva – como os destroços do avião – transformou em algo ainda mais difícil de agüentar”, precisou.

“Junto com nossos parceiros internacionais, acompanhamos a pouca evidência que temos. A Malásia continua comprometida com a busca e esperançosa de que o MH370 será achado”, destacou Najib.

As equipes de busca ainda não encontraram restos do Boeing 777 nos 43% já rastreados da área estabelecida.

Se não encontrarem nada, os países envolvidos na busca – Malásia, Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Cingapura, Indonésia e Austrália – se reunirão para decidir o que fazer daqui adiante.

As autoridades malaias anunciaram que ao longo do dia publicarão um comunicado sobre o desaparecimento da aeronave.

O Boeing 777 de Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014 após mudar de rumo em uma “ação deliberada”, segundo os especialistas, 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim e de alguém apagar os sistemas de comunicação.

No entanto, o satélite Immarsat continuou a receber sinais, sem informação sobre sua localização, mas que foram analisadas pelos analistas, que concluíram que voou durante pelo menos seis horas até ficar sem combustível sobre o Índico.

As operações de busca, dirigidas por Austrália, Malásia e China, estão concentradas em uma área de 60 mil quilômetros quadrados a cerca de 1.800 quilômetros ao oeste da cidade australiana de Perth.

grc/cd

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