Malásia investiga navio com um chileno e dois peruanos por pesca ilegal

  • Por Agencia EFE
  • 30/03/2015 02h31
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Bangcoc, 30 mar (EFE).- As autoridades da Malásia investigam um pesqueiro, com uma tripulação formada por um chileno, dois peruanos e 15 indonésios, suspeitos de realizar pesca ilegal em águas do oceano Antártico, informou nesta segunda-feira a organização ambiental Sea Shepherd.

A polícia malaia deteve o capitão do Viking, o pesqueiro com bandeira nigeriana sobre o qual existe um alerta da Interpol por pesca ilegal, indicou a ONG em comunicado.

Sea Shepherd afirmou que o Viking é uma das seis embarcações que nos últimos meses foram vigiadas por pescarem ilegalmente austromerluza (“Dissostichus eleginoides”), também conhecida como bacalhau de profundidade, pescada negra ou robalo chileno no oceano Antártico.

Em 2013, a Interpol lançou um alerta sobre o Viking, que então se chamava Snake, por suspeita de pesca ilegal a pedido do governo da Noruega.

Outro dos navios vigiados por Sea Shepherd, o Taishan (antes Kunlun), está retido por práticas irregulares na Tailândia, onde a tripulação aguarda o fim da investigação.

O capital do Taishan, o espanhol José Alberto Z.S., foi acusado de falsificar documentos para fazer passar as 182 toneladas de austromerluza.

A South Services também enfrenta acusações policiais na Tailândia por importar a carga ilegalmente.

Sea Shepherd, que conta com várias embarcações para vigiar os pesqueiros que trabalham ilegalmente na Antártida, pediu penas mais severas e até prisão para os donos para evitar que as embarcações voltem a agir.

“Em maio de 2014, o Thunder foi detido na Malásia. Apesar de ter sido declarado culpado de pesca ilegal, só recebeu uma multa pequena e permitido a voltar a operar”, explicou Peter Hammarstedt, capitão do Bob Barker, um dos da associação.

“Sete meses mais tarde, minha tripulação e eu interceptamos o Thunder no banco Banzare da Antártida, outra vez realizando praticas pesqueiras ilegais”, lembrou. EFE

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