Malásia proporá “moderação” ao Conselho de Segurança em prol da paz mundial

  • Por Agencia EFE
  • 20/10/2014 17h01
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Madri, 20 out (EFE).- A Malásia considera que contribuirá para “a paz e a estabilidade mundial” através de sua inclusão como membro não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao qual proporá “moderação”, afirmou nesta segunda-feira à Agência Efe o ministro do Comércio e da Indústria do país asiático, Mustapa Mohammed.

A Malásia, um país muçulmano moderado, foi admitida no dia 16 de outubro como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU para o biênio 2015-2016, da mesma forma que Espanha, Venezuela, Angola e Nova Zelândia.

Mohammed fez estas declarações em Madri, onde faz uma visita comercial. O ministro viajou acompanhado por mais de 40 pessoas, entre elas 16 empresários malaios, que hoje participaram de um encontro com representantes do empresariado espanhol.

O ministro disse considerar a Espanha destacada em construção, e classificou petróleo, gás e o trem de alta velocidade como elementos importantes do comércio do país europeu.

Mohammed também lembrou que a Espanha está entre os países qualificados para a construção de um trem-bala que ligará Malásia a Cingapura. Quanto às relações bilaterais, o ministro do Comércio e Indústria malaio manifestou que seu país mantém boas relações com o Reino Unido e França.

“Espero que possamos ter as mesmas relações com a Espanha, como membros da União Europeia”, disse.

O número de turistas espanhóis que visitaram a Malásia aumentou 10,9% em 2013, declarou Mohammed, que convidou a população espanhola a conhecer seu país, “com múltiplas possibilidades e digno de satisfazer o turista mais exigente”.

A Espanha esteve representada neste encontro pelo diretor-geral de Comércio e Investimentos, Antonio José Fernández-Martos, que lembrou a visita do ministro das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, à Malásia em março, e se mostrou convicto de que as relações comerciais têm que ser acompanhadas “pelas relações institucionais”. EFE

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