Mamutes morreram devido a abrupto aquecimento global, segundo estudo
Sydney (Austrália), 24 jul (EFE).- Um “abrupto aquecimento global, parecido ao registrado na atualidade”, foi uma das principais razões para a extinção em massa dos mamutes, indica um estudo publicado nesta sexta-feira por uma universidade australiana.
Os pesquisadores, que utilizaram técnicas avançadas para a análise de DNA e registro geológico, concordaram que uma série de rápidos e curtos eventos colocaram a Terra em um aquecimento que propiciou o desaparecimento destes enormes mamíferos.
“Este abrupto aquecimento teve um profundo impacto no clima que causou fortes mudanças na precipitação global e nos padrões de vegetação”, diz Alan Cooper, professor da Universidade de Adelaide e chefe da pesquisa, em comunicado.
Os especialistas refutam assim a morte por períodos máximos de frio e inclusive pela presença dos humanos, embora estes também tenham tido um papel importante.
“O surgimento dos seres humanos aplicou o golpe de misericórdia em uma população que já estava sob pressão”, disse o especialista.
Os pesquisadores também alertam sobre a ação do homem no atual aquecimento do meio ambiente e suas futuras repercussões em relação a uma possível extinção moderna.
Os mamutes habitaram predominantemente a América do Norte desde seu surgimento no Mioceno tardio até sua extinção no final do Pleistoceno, há 11 mil anos. EFE
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