Manifestação contra a Copa no Brasil gera depredação em SP; 128 são presos
Cerca de 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram da manifestação, que começou na Avenida Paulista, contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. O protesto teve a participação dos “Black Blocs” e seguia de forma pacífica até os baderneiros mascarados entrarem em ação, na Rua Barão de Itapetininga.
De acordo com a Polícia Militar, ao menos 108 pessoas foram detidas pela Tropa de Choque para averiguação, enquanto mais 20 foram presos pelo policiamento da área. A entidade ainda confirmou uma viatura da GCM danificada, três agências bancárias depredadas e um Fusca queimado. Eles foram fichados e em seguida liberados.
Ao chegarem na rua, os lojistas baixaram as portas e começou o corre-corre. Os vândalos chutavam as portas e quebravam vidros de alguns estabelecimentos no local. Lixeiras de plásticos da Prefeitura foram destruídas, orelhões foram quebrados e uma agência do banco Bradesco foi depredada na Rua Barão de Itapetininga. A Polícia Militar entrou em ação e começou a soltar bombas de efeito moral para conter os manifestantes.
A região da Praça Roosevelt, na Consolação, também teve a presença de baderneiros. Os vândalos atearam fogo em um fusca e em uma caçamba de lixo e depredaram um carro da Guarda Civil Metropolitana.
Apesar da ação dos baderneiros , os manifestantes seguiram caminhando de forma ordenada e pacífica pelo centro de São Paulo “não vai ter Copa” e cobrando melhorias no sistema público de saúde, transporte e também educação, com gritos “Brasil, vamos acordar, um professor vale mais do que o Neymar”. Outros carregavam uma faixa pedindo a construção do Parque Augusta, além de faixas pedindo qualidade nos serviços públicos no “padrão Fifa”.
De acordo com informações da Polícia Militar, 950 policiais fizeram a escolta do grupo, que começou a manifestação por volta das 17h deste sábado (25), data do aniversário da cidade de São Paulo.
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