Manifestação em Santiago contra projeto de estatuto docente

  • Por Agencia EFE
  • 17/06/2015 15h26
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Santiago do Chile, 17 jun (EFE).- Dezenas de milhares de professores se manifestam em Santiago em protesto contra o projeto de lei do estatuto que pretende regulamentar a profissão, parte da reforma educacional empreendida pelo governo de Michelle Bachelet.

O grande mobilização, autorizada pela Intendência Metropolitana, foi convocada pelo Colégio de Professores, o sindicato dos docentes, que iniciaram uma greve indefinida no último dia 1º, e a ela se somaram as principais organizações de estudantes do ensino médio e de universitários.

A manifestação reuniu cem mil pessoas, segundo os organizadores, e conta com a participação de professores de várias regiões do país, começou depois das 11h30 e transcorre sem incidentes.

Os professores se concentraram na praça Itália, tradicional ponto de manifestações e comemorações da capital chilena, e caminharam até a estação Mapocho, onde terminaria às 14h.

No começo desta semana os professores se sentaram para negociar em uma mesa tripartite que também conta com a participação do ministro da Educação, Nicolás Eyzaguirre, e deputados da Comissão de Educação.

O projeto de lei da carreira docente, cuja tramitação parlamentar está suspensa até que seja encontrada uma solução ao conflito, estabelece que os professores devem fazer uma prova de conhecimentos para se certificarem.

Os professores protestam por ter de cumprir este requisito, e não concordam com a remuneração, considerada muito baixa.

A greve do Colégio de Professores possui amplo apoio popular, apontou uma pesquisa da rádio Cooperativa, que apontou que 60,3% dos consultadores é a favor da paralisação. A pesquisa foi realizada pela consultoria Imaginacción e pela Universidade Central. EFE

mf/cd

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