Manifestantes saem às ruas de São Paulo por liberdade de presos em protestos

  • Por Agencia EFE
  • 26/06/2014 21h10
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São Paulo, 26 jun (EFE).- Cerca de 300 pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), fecharam a Avenida Paulista nesta quinta-feira em um protesto no qual pediam a liberdade dos presos nas recentes manifestações dm São Paulo.

O grupo se concentrou nos arredores do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e fechou um dos sentidos da avenida, enquanto policiais, mobilizados em cavalos e ônibus blindados, se instalaram do outro lado.

Conforme constatou a Agência Efe, a PM fez revistas nos manifestantes e, inclusive, nos passageiros de ônibus que estavam na região.

O juiz Sandro Rafael Barbosa Pacheco decretou que professor de Inglês Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos, e o servidor Fabio Hideki Harano, de 26, detidos após uma manifestação na segunda-feira passada, deverão permanecer presos como suspeitos de integrar o grupo denominado Black Block.

Mais cedo, no começo da tarde, um pequeno grupo de professores da Universidade de São Paulo (USP) protestaram na frente do Palácio dos Bandeirantes também pedindo a liberdade dos presos em manifestações e reivindicando melhorias para o setor.

Também no centro de São Paulo, famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) continuam acampadas nos arredores do prédio da Câmara Municipal para pressionar pela aprovação do Plano Diretor, que define o crescimento da cidade para os próximos anos e estabelece a criação de novas casas populares. EFE

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