Manipulado por jihadistas, foguete com gás cloro explode ao norte de Bagdá

  • Por Agencia EFE
  • 17/09/2014 01h59
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Bagdá, 16 set (EFE).- Pelo menos 14 membros do jihadista Estado Islâmico (EI) morreram nesta terça-feira na explosão de um foguete no qual estavam injetando gás cloro ao norte de Bagdá, o que evidencia o uso desta substância química no conflito iraquiano.

Fontes de segurança informaram à Agência Efe que sete extremistas ficaram feridos neste incidente, ocorrido nas proximidades da cidade de Al Duluiya, a cerca de 90 quilômetros de Bagdá.

Também em Duluiya, quatro membros das forças de segurança iraquianas e milicianos xiitas sofreram sintomas de asfixia ao inalar o gás cloro que emanou da explosão de outros dois artefatos.

As fontes de segurança responsabilizaram os jihadistas pelo emprego de gás cloro em seus ataques, uma substância da qual até agora não tinha informação de sua utilização no Iraque, mas sim na Síria, como denunciou recentemente a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ).

Por outro lado, as tropas iraquianas mataram 18 jihadistas e destruíram cinco de seus veículos em enfrentamentos na refinaria de Biji, a maior do Iraque e localizada cerca de 210 quilômetros ao norte de Bagdá.

As tropas curdas peshmergas recuperaram três aldeias dependentes da cidade de Qara Teba, na província oriental de Diyala, que estavam sob poder do EI.

Nesses combates morreram três extremistas do EI e sofreram ferimentos quatro soldados curdos.

Estes incidentes aconteceram poucas horas depois que a aviação dos Estados Unidos lançou seu primeiro bombardeio perto de Bagdá, após a conferência internacional de ontem em Paris.

As fontes iraquianas consultadas pela Efe confirmaram que esse ataque contra posições do EI acontecer perto da zona de Yorf al Sajr, ao sudoeste de Bagdá e na província de Babel.

Os EUA efetuam bombardeios contra o EI há um mês e estão formando uma aliança internacional para prosseguir sua luta contra os extremistas, que proclamaram em junho um califado em territórios da Síria e do Iraque. EFE

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