Médico cubano contrai ebola em Serra Leoa e será levado para a Suíça

  • Por Agencia EFE
  • 19/11/2014 05h18
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Havana, 19 nov (EFE).- Um médico de Cuba, integrante da brigada sanitária que se encontra em Serra Leoa para ajudar nos esforços da luta contra o ebola, contraiu a doença nesse país africano e será transferido para Genebra, na Suíça, para ser tratado, segundo uma nota oficial divulgada nesta quarta-feira pela imprensa cubana.

Trata-se do doutor Félix Báez Sarría, que faz parte da Brigada do Contingente Internacional “Henry Reeve”, que se encontra em Serra Leoa desde o início de outubro.

Segundo o Ministério da Saúde de Cuba, no dia 16 de novembro, Báez, que tinha atendido pacientes com o vírus, começou a apresentar febre de 38 e 39 graus, sem outros sintomas, e foi levado para o Centro de Tratamento “Kerry Town” na capital de Serra Leoa, designado para o tratamento de funcionários das Nações Unidas e onde também trabalham outros profissionais cubanos.

Na segunda-feira, os testes para a doença deram positivo, informou o Ministério da Saúde de Cuba através de nota reproduzida nos sites de jornais oficiais, como “Cubadebate” e “Granma”.

“Nosso colaborador está sendo atendido por uma equipe de profissionais britânicos, com experiência no tratamento da doença e que mantêm contato permanente com especialistas de nossa brigada”, acrescentou o Ministério no comunicado.

Após solicitação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o doutor Báez Sarría será levado para o Hospital Universitário de Genebra, “um centro especializado e com experiência no tratamento e manejo de casos infecciosos de alta transmissibilidade”.

O paciente cubano se encontra “sem complicações e hemodinamicamente estável”, de acordo com a nota oficial.

Cuba enviou três brigadas de especialistas de saúde, entre eles médicos e enfermeiros, para os países mais atingidos pela epidemia de ebola na África Ocidental.

O primeiro grupo, integrado por 165 colaboradores, viajou para Serra Leoa no início de outubro. Os outros dois, com 83 profissionais, foram enviados à Libéria e Guiné no último dia 21. EFE

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