Médicos pedem medidas mais firmes da ANS em São Paulo
Os médicos de São Paulo pediram medidas mais firmes da Agência Nacional de Saúde na fiscalização de contratos junto às operadoras. A categoria fez protesto nesta segunda-feira em que paralisou os atendimentos eletivos aos pacientes de planos particulares.
Entre as principais reivindicações estão o fim da interferência das operadoras, valorização de honorários e o acesso de pacientes à assistência de qualidade. O presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, afirmou que existem grandes dificuldades na marcação de consultas.
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O diretor do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo fala da disparidade entre os valores dos planos e a remuneração aos médicos. Em entrevista a Tiago Muniz, Renato Azevedo Junior disse que, por causa disso, em certos casos a categoria opta por não atender aos planos de saúde.
A entidade representativa de hospitais particulares, laboratórios, clínicas e outros estabelecimentos também afirmou trabalhar com valores defasados. O diretor do Sindicato dos Hospitais de São Paulo, Danilo Valter Bernich, disse que os valores pagos em algumas ocasiões são inferiores ao devido.
O ato promovido pelos médicos nesta segunda-feira contou ainda com uma doação de sangue em massa da categoria. Além disso, diversos balões brancos foram soltos da sede da Associação Paulista de Medicina, na avenida Brigadeiro Luís Antônio.
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