Meirelles: crescimento trimestral anualizado no fim de 2017 será de 2,8%

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/12/2016 18h30
WAS10. WASHINGTON DC (EE.UU), 07/10/2016.- El Ministro de Hacienda de Brasil, Henrique Meirelles, habla hoy, viernes 7 de octubre de 2016, en una rueda de prensa en el Ronald Reagan Trade Center en Washington (EE.UU.), en el marco de las reuniones anuales del Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial. El Ministro Meirelles dijo que la economía de su país esta registrando un impulso de confianza con las reformas anunciadas en el congreso con el fin de dejar atrás la aguda recesión. EFE/LENIN NOLLY. EFE/LENIN NOLLY Henrique Meirelles - EFE

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, num momento em que as taxas trimestrais do Produto Interno Bruto (PIB) estão caindo, recorreu ao critério da taxa de crescimento anualizada para se referir à sua expectativa em relação ao desempenho da economia no próximo ano. Nos Estados Unidos, por exemplo, é comum se falar em taxas anualizadas, diferente do Brasil. Meirelles, antes de entrar para participar de evento do J.P. Morgan, em São Paulo, disse a jornalistas que o PIB brasileiro chegará ao quarto trimestre de 2017, em termos anualizados, com um crescimento de 2,8%. Ele reconheceu que a economia crescerá muito pouco no começo do ano.

“Nossa expectativa é de que no último trimestre de 2017 já estejamos atingindo uma taxa anualizada de 2,8%. Começa baixo, praticamente não haverá crescimento, poderá haver pequena queda ou aumento no primeiro trimestre, mas a partir daí haverá aumento gradual, ao redor de 1%. Algumas casas estão prevendo crescimento médio um pouco menor que esse”, disse Meirelles.

Ele disse também que iria aproveitar a concentração de investidores no evento do J.P. Morgan para fazer uma avaliação da situação atual da economia brasileira para mostrar que o Brasil está vivenciando a maior crise da sua história, De acordo com o ministro, a recessão durou muito tempo, uma vez que medidas corretivas de ajuste fiscal começaram em maio enquanto a crise existe desde o final de 2014.

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