Meirelles merece total apoio do setor bancário e da sociedade, diz Febraban

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/12/2016 13h56
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Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante audiência pública da Comissão Especial sobre Novo Regime Fiscal (PEC 241/16), na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, merece gratidão do setor bancário e da sociedade brasileira diante de sua dedicação e convicção, disse nesta segunda-feira (12) o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. “A credibilidade do ministro Henrique Meirelles tem sido elemento essencial desse processo de enfrentamento dos problemas acumulados na gestão econômica”, disse, em discurso no almoço de confraternização dos dirigentes de bancos.

Segundo Portugal, já é notada a melhoria da confiança, que reflete a capacidade política do governo de galvanizar maiorias legislativas para aprovar as medidas de que o país necessita. “Reflete também a elevada credibilidade de que gozam o Ministro Meirelles, o Presidente Ilan, e as equipes que ambos chefiam”, destacou.

Portugal frisou que essa credibilidade é sustentada pelas ações já adotadas pelo governo e pelo Banco Central. “A irresponsabilidade fiscal e a leniência com a inflação estão na raiz da perda de confiança dos investidores e empresários. O governo, em um curto espaço de tempo, tomou providências na direção correta e fez aprovar na Câmara a emenda constitucional que limita o crescimento dos gastos públicos, agora em tramitação no Senado, com perspectiva de aprovação amanhã, já em segunda e última votação”, disse em seu discurso.

A PEC, segundo o presidente da Febraban, ataca um problema estrutural das finanças públicas, que foi crescimento das despesas acima do crescimento do PIB. “É medida inteligente face à atual conjuntura recessiva. Não se aplicam a ela as críticas usualmente feitas à austeridade fiscal, pois a PEC não corta nenhum gasto, nem aumenta nenhum tributo, não afetando assim a demanda agregada”, comentou.

Portugal, por outro lado, disse que o teto não é suficiente para o que chamou de “racionalidade da despesa pública” e, por isso, defendeu a reforma da previdência. “A reforma irá também eliminar pontos de irracionalidade no sistema atual e modificar obrigações insustentáveis que ameaçam inviabilizar o pagamento dos benefícios da Seguridade Social no futuro”, disse.

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