Meirelles: não há estudo no governo para se elevar IOF sobre operação de câmbio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/03/2017 15h31
WAS10. WASHINGTON DC (EE.UU), 07/10/2016.- El Ministro de Hacienda de Brasil, Henrique Meirelles, habla hoy, viernes 7 de octubre de 2016, en una rueda de prensa en el Ronald Reagan Trade Center en Washington (EE.UU.), en el marco de las reuniones anuales del Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial. El Ministro Meirelles dijo que la economía de su país esta registrando un impulso de confianza con las reformas anunciadas en el congreso con el fin de dejar atrás la aguda recesión. EFE/LENIN NOLLY. EFE/LENIN NOLLY Henrique Meirelles - EFE

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou nesta quinta-feira, 9, que há estudo no governo pra se elevar IOF sobre operação de câmbio. Ao mesmo tempo, ele afirmou a jornalistas que se for necessário aumentar impostos, isto será feito.

Meirelles ressaltou que já foi questionando outras vezes sobre a alta de impostos e sempre afirmou que não havia planos, mas isto não quer dizer que os tributos nunca serão aumentados, ponderou o ministro.

Na tarde desta quinta-feira, Meirelles disse que começa uma reunião com técnicos do Tesouro em Brasília para ver a previsão das receitas, levando em conta o crescimento econômico, as receitas com concessões, do programa de regularização tributária e a possível aprovação de um novo programa de repatriação de capitais.

“Vamos avaliar tudo isto, como será a programação orçamentária deste ano e o que precisará ser feito”, disse ele. “Não faz sentido eu, faltando poucos dias para a conclusão dos números, começar a anunciar que vai aumentar impostos.”

“Quando chegarmos a uma reposta, a divulgação é imediata”, ressaltou Meirelles. O diagnóstico destas reuniões será divulgado no próximo dia 22.

Aos jornalistas, Meirelles frisou que fazer uma reforma realista da Previdência é algo difícil, mas que as mudanças precisam atingir a todos. “Não é uma questão de opinião ou de valor, a princípio gostaríamos de ter a previdência mais generosa para todo mundo, o problema é que alguém tem que pagar e quem paga é a sociedade brasileira”, afirmou. 

“Temos que fazer algo que seja de uma dimensão que o Brasil possa pagar, que a economia gere recursos suficientes para pagar”, comentou Meirelles. Mais importante que a idade mínima de aposentadoria, é preciso assegurar que os aposentados receberam seus recursos, disse o ministro, lembrando que alguns Estados estão justamente com esta dificuldade. “É preciso evitar que o Brasil inteiro chegue nessa situação.”

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