Meninos de até 5 anos de idade de colégio particulares lideram casos de obesidade crônica

A obesidade prevalece nos meninos de até 5 anos de idade que comem muitas guloseimas sem queimar calorias. Os garotos de colégios particulares em áreas urbanas lideram os casos da doença crônica, complexa e multifatorial.  

O mapa da obesidade é um trabalho da Rede Nacional da Primeira Infância que reúne ONGs e entidades públicas em todo o Brasil. O coordenador do Instituto Pensi de Ensino e Pesquisa do Hospital Sabará, Mauro Fisberg, mostrou preocupação com os casos precoces.

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A influência negativa da publicidade infantil colabora com a elevação da obesidade infantil nas estatísticas. Além de genética, a origem do acúmulo de gorduras está nos maus hábitos à mesa que resultam em peso excessivo, conta a nutricionista Carolina Godoy.

O risco de uma criança ser obesa é de 80% quando os pais já têm a doença e de 50% se for apenas um. A especialista Raquel Machado explica que até o pré-natal mal feito favorece a existência do problema na primeira infância.

O mapa da obesidade relata que a chance de um filho de pais magros ficar gordinho é de 9%. Além de mudar os hábitos alimentares, é necessário estimular a atividade física entre as crianças.