Mercado projeta déficit fiscal do Governo Central em R$ 149,58 bilhões
Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda aumentaram a previsão de déficit primário do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. De acordo com a estimativa, as despesas serão maiores que as receitas (sem considerar gastos com juros) em R$ 149,589 bilhões, contra R$ 148,358 bilhões previstos no mês passado.
A projeção está acima da meta de déficit perseguida pelo governo de R$ 139 bilhões.
A estimativa consta na pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações do mercado financeiro. O resultado foi divulgado hoje (16), em Brasília.
Para 2018, a estimativa das instituições financeiras é déficit de R$ 125 bilhões.
A projeção da arrecadação das receitas federais este ano subiu de R$ 1,345 trilhão, previsto em janeiro, para R$ 1,351 trilhão, na pesquisa divulgada hoje. Para 2018, a estimativa é R$ 1,455 trilhão, ante R$ 1,458 trilhão previsto anteriormente.
Para a receita líquida do Governo Central a estimativa para este ano é R$ 1,151 trilhão, ante R$ 1,160 trilhão previstos no mês passado.
No caso da despesa total do Governo Central, a projeção passou de R$ 1,312 trilhão para R$ 1,309 trilhão.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 76,20% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país). A previsão anterior era 76,8% do PIB. Para 2018, a estimativa ficou em 79,62% do PIB, ante 80,40% previstos no mês passado.
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