Merkel viaja à China com grupo de empresários alemães
Berlim, 5 jul (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, partiu neste sábado para a China com uma grande delegação empresarial para sua sétima visita oficial ao gigante asiático, em busca de aprofundar as relações políticas e econômicas bilaterais.
A agenda de Merkel, que viaja acompanhada dos presidentes de grandes empresas alemãs, como Siemens, Airbus, Volkswagen, Lufthansa e Deutsche Bank, prevê encontros com o presidente da China, Xi Jinping, e com o primeiro- ministro, Li Keqiang, entre outros altos cargos.
Em março, Merkel e Xi anunciaram em Berlim que nos próximos meses pensavam formular um plano de “associação estratégica integral” entre os países que significaria um salto “qualitativo” nas relações bilaterais.
A chefe do governo alemão iniciará a visita em Chengdu, capital da província de Sichuan, onde a Volkswagen iniciou um projeto social para filhos de emigrantes internos chineses.
Em seguida, Merkel irá para Pequim, em onde deve ficar até terça-feira à tarde, segundo a agenda divulgada pela chancelaria.
São muitas as reivindicações dessa viagem: enquanto a Câmara de Indústria e Comércio alemã pede que exija da China mais segurança jurídica para as empresas estrangeiras, defensores dos direitos humanos cobram que aborde com os líderes chineses esta questão e o respeito às minorias.
Xi realizou em março sua primeira visita de Estado à Alemanha, e além de se reunir com Angela Merkel, teve vários encontros de caráter marcadamente econômico.
Nessa viagem Xi e Merkel assinaram 18 acordos bilaterais, oito relacionados a organismos públicos e outros dez a empresas das duas nações.
Entre eles destaca-se o acordo assinado por Daimler, fabricante da Mercedes-Benz, e seu sócio na China, Beijing Automotive, em que cada um entrará com 500 milhões de euros para ampliar a produção comum de veículos e motores em Pequim.
Os acordos entre empresas assinados com Xi e Merkel contavam com rubricas de pesos pesados da bolsa de valores alemã, como Siemens, Volkswagen, BMW e Bayer. EFE
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