Mesmo com altas no Cantareira, São Paulo corre risco de racionamento
Vista desta semana da represa do Atibainha
Vista desta semana da represa do AtibainhaCantareira confirma recuperação com mais uma alta em fevereiro, mas São Paulo ainda corre risco de racionamento. As reservas do sistema subiram nas últimas 24 horas de 7,1 para 7,3%.
Em três semanas, o Comitê da Crise Hídrica vai entregar um plano de contingência, em caso de necessidade do rodízio. O professor de Hidráulica da USP, José Carlos Mierzwa, avaliou que ainda é cedo afastar o racionamento, mas o solo do Cantareira já está úmido.
“Difícil dizer que não vai ter racionamento, por que essa recuperação do volume do reservatório é a cota do volume morto. Essa reserva de 7,1% representam a segunda cota do volume morto”, disse Mierzwa.
O professor explicou que o racionamento vai depender de como os mananciais estarão no início do inverno. O especialista em reúso de água, Pedro Mancuso, da USP, destacou que São Paulo deveria aproveitar melhor a represa Billings: “hoje a tecnologia pode tratar qualquer água”
O professor da USP Pedro Mancuso sugere aos condomínios para que invistam cada vez mais em processos de reúso da água. Além do Cantareira, o Alto Tietê teve aumento de volume e está em 14,1% e a Guarapiranga apresenta 55,2% da capacidade.
*Confira o áudio completo acima
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