Metroviários de São Paulo decidem paralisar greve até quarta-feira

  • Por Agencia EFE
  • 09/06/2014 22h39
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São Paulo, 10 jun (EFE).- Os funcionários do metrô de São Paulo decidiram nesta segunda-feira paralisar a greve até quarta-feira, véspera do jogo de abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians, quando será realizada uma nova assembleia.

Os funcionários começaram a paralisação na quinta-feira passada em reivindicação por um aumento salarial de 12,2%, contra o 8,7% que oferecido pelo Metrô de São Paulo, administrado pelo governo estadual, mas agora sua exigência se centra em conseguir a readmissão dos 42 trabalhadores que foram demitidos hoje.

Segundo decidiu o sindicato em uma assembleia realizada após o fracasso das negociações com o governo, os funcionários voltarão ao trabalho nesta noite, mas poderão retomar a greve na quinta-feira, 12 de junho, data da partida entre Brasil e Croácia.

“A categoria entendeu que era hora de voltar ao trabalho para mostrar a disposição de negociar. Espero que o governador ( de São Paulo, Geraldo Alckmin) negocie”, afirmou o presidente do sindicato dos metroviários, Altino Prazeres, ressaltando que agora a “prioridade são os companheiros demitidos”.

Horas antes da assembleia, representantes do sindicato e do governo de São Paulo realizaram uma reunião que terminou sem acordo, já que o Alckmin se negou a revisar a decisão de demitir “por justa causa” 42 funcionários que participaram da greve.

A Justiça de Trabalho considerou no domingo que a paralisação dos trabalhadores de metrô era ilegal, mas, apesar da decisão judicial, os operários continuaram hoje a greve do metrô.

A quinta jornada de paralisação começou nesta madrugada com momentos de tensão. Na estação Ana Rosa, a polícia dispersou com bombas de gás lacrimogêneo um grupo de grevistas que tentava bloquear o acesso a uma das plataformas do metrô. EFE

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