Michael Fallon é nomeado novo ministro de Defesa do Reino Unido

Londres, 15 jul (EFE).- O secretário de Estado de Energia do Reino Unido, Michael Fallon, foi nomeado nesta terça-feira ministro de Defesa em substituição de Philip Hammond, que passa a ocupar a pasta das Relações Exteriores, informou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

A nomeação faz parte de uma reforma em seu gabinete. Cameron também nomeou a deputada Liz Truss ministra do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, e Nicky Morgan foi designada ministra da Educação.

As mudanças são consideradas as mais importantes no governo desde que Cameron chegou ao poder, em 2010, e estão sendo realizadas a menos de um ano das eleições gerais de 2015.

Fallon, que também era secretário de Estado de Empresa, chega ao Ministério da Defesa em um momento em que há um plano para controlar os altos custos das forças armadas.

Antes de oferecer a Fallon a pasta da Defesa, Philip Hammond entrou na residência oficial do Executivo, em Downing Street, para ser nomeado novo chanceler do país após a renúncia de William Hague.

Liz Truss substitui Owen Patterson, enquanto Nicky Morgan, até agora secretária de Estado do Tesouro, assume no lugar de Michael Gove, a quem Cameron designou a responsabilidade de dialogar com os meios de comunicação e transmitir em entrevistas as políticas do governo.

O chefe de governo completa assim mudanças realizadas para fortalecer o Executivo, embora tenha mantido em seus postos os ministros mais importantes, como o de Economia, George Osborne, e do Interior, Theresa May.

A saída mais surpreendente foi de William Hague, considerado um dos “pesos pesados” do Partido Conservador, e que comunicou também que deixará o parlamento em 2015.

Apesar disso, Cameron o nomeou líder do partido na Câmara dos Comuns e afirmou que ele terá a responsabilidade de trabalhar na campanha eleitoral para ajudar os conservadores a obterem maioria no ano que vem e não precisarem recorrer outra vez a uma coalizão de governo.

Nas eleições de maio de 2010, os conservadores não obtiveram a maioria necessária para governar sozinho, por isso formaram uma coalizão com os liberais-democratas.

Após a renúncia de Hague, Cameron disse que o político foi um “ministro das Relações Exteriores de primeira classe” e “um colaborador próximo, bom conselheiro e grande amigo”. EFE