Michelle Obama tentará aparar arestas com a China durante sua próxima viagem

  • Por Agencia EFE
  • 17/03/2014 18h43
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Washington, 17 mar (EFE).- A primeira-dama americana, Michelle Obama, tentará aparar as arestas nas tensões bilaterais entre Washington e Pequim durante sua próxima viagem à China, informaram nesta segunda-feira funcionários da Casa Branca.

A primeira-dama iniciará na quarta-feira uma viagem rumo ao país asiático, em um tour de sete dias no qual estará acompanhada de sua mãe e suas duas filhas e que incluirá, entre outras paradas, uma visita à Grande Muralha e às figuras dos guerreiros de terracota, ambas Patrimônio da Humanidade.

“A tensão está sempre aí entre os dois países”, afirmou hoje em entrevista coletiva por telefone Ben Rhodes, assessor de segurança nacional da Casa Branca, que destacou que existe “desconfiança” de ambos lados.

“É importante superar essa desconfiança e a primeira-dama tem uma oportunidade de conseguir isso”, acrescentou o assessor presidencial.

“Por sua parte, Tina Tchen, chefe de gabinete da primeira-dama, afirmou que Michelle Obama insistirá “na importância dos intercâmbios culturais” entre os jovens dos países.

Os assessores destacaram que não está previsto que a primeira-dama aborde o sempre espinhoso tema dos direitos humanos na China e consideraram que a mensagem mais poderosa que Michelle Obama levará à China será seu próprio exemplo.

“Acho que a história da primeira-dama envia uma mensagem poderosa sobre a capacidade de alguém de origens humildes, de um grupo minoritário, de ascender aos postos aos quais ascendeu em sua vida particular e agora como primeira-dama”, disse Rhodes.

Os EUA pediram em várias ocasiões à China que melhore o tratamento às minorias e advogou em defesa dos direitos humanos em regiões como o Tibete.

De fato, a recente visita à Casa Branca do dalai lama, líder espiritual tibetano no exílio, motivou um protesto formal chinês.

Rhodes mencionou durante sua entrevista coletiva de hoje que esse encontro, o terceiro entre o dalai lama e Obama, é a melhor prova de que os Estados Unidos seguirão pressionando a favor dos direitos humanos na China. EFE

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