Micro e pequenas empresas enfrentam dificuldades no mercado interno

  • Por Jovem Pan
  • 22/10/2014 13h56
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Marcos Santos/USP Imagens Marcos Santos/USP Imagens O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é calculado pelo IBGE para medir a inflação oficial do Brasil

Estagnação da economia impacta micro e pequenas empresas que registram a maior queda de faturamento em doze meses.

Em agosto, a baixa foi de 8,9% puxada principalmente pelo comércio, que apontou declínio de 16,9%.

O diretor-superintendente do Sebrae São Paulo avalia que a baixa está diretamente ligada ao tímido desempenho do mercado interno. Falando ao repórter Daniel Lian, Bruno Caetano diz que o baixo crescimento econômico e o rendimento real dos trabalhadores levaram ao resultado.

“Como as micro e pequenas empresas estão ligadas ao mercado interno, quando as pessoas têm menos dinheiro para consumir é esperado que haja uma redução no faturamento delas.”

Já de acordo com professor de economia da FEA/USP, os reflexos são sentidos em todos níveis empresariais. Nelson Barrizeli destaca que as micro e pequenas empresas têm menor capacidade de reação.

“Muitas dessas empresas não têm a mínima noção de quem é seu público-alvo”, diz. “As empresas industriais sofrem menos impacto nessas situações, porque elas acabam produzindo para a venda mais a longo prazo”, constata.

O professor Nelson Barrizelli acentua que os consumidores estão arredios e muitas vezes mudando a marca de sua preferência na hora da compra.

Do faturamento de uma pequena empresa, a cada R$ 100 apenas R$ 1 é proveniente de exportação.

No final do áudio, Denise Campos de Toledo avaliou o otimismo na economia demonstrado na pesquisa Datafolha desta quarta.

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