Milhares de cristãos se manifestam em Jerusalém e pedem igualdade em educação
Jerusalém, 6 set (EFE).- Milhares de cristãos de Israel se manifestaram neste domingo em Jerusalém em frente ao escritório do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para exigir “igualdade” nas verbas orçamentárias que recebe a comunidade para educação.
“Não queremos mais do que igualdade”, disse Giacinto Boulos Marcuzzo, bispo auxiliar e vigário patriarcal para Israel, um dos líderes religiosos que foi ao protesto, na qual também estiveram os principais dirigentes políticos da minoria árabe.
Pelo menos 2.000 manifestantes, segundo a Polícia, e mais de 3.000 segundo os organizadores, participaram desta manifestação incomum da minoria cristã, formada por apenas 150 mil pessoas.
Com cartazes de “Não queremos ficar em casa”, “Somos israelenses” e “Igualdade para todos”, os manifestantes exigiram a intervenção do primeiro-ministro e do titular de Educação, Naftali Bennett, para que os orçamentos a seus centros sejam à altura dos que recebem outras escolas particulares, entre elas as judias e muçulmanas.
Segundo Marcuzzo, as 47 escolas dirigidas pela Igreja recebem menos de 30% que outras do país, depois de o Ministério da Educação lhes ter cortado as verbas.
Os cortes afetam também outros centros privados do país, incluindo os judeus e, em troca de equiparar as ajudas, o Ministério lhes oferece se transformar em centros públicos, uma oferta que os participantes rejeitaram hoje. EFE
elb/ma
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