Milicianos iraquianos vinculados à Al Qaeda morrem em Faluja e Ramadi
Bagdá, 7 jan (EFE).- Dez milicianos do Estado Islâmico do Iraque e Levante, grupo vinculado à Al Qaeda, morreram nesta terça-feira em confrontos com as Forças de Segurança iraquianas e com moradores em Faluja e Ramadi, na província ocidental de Al-Anbar, informou a Agência Efe uma fonte policial.
Cinco dos milicianos morreram em Ramadi, onde também foram feridos outros dois, presos pela polícia.
“Foram registrados fortes enfrentamentos entre os residentes e os milicianos do Estado Islâmico e três franco-atiradores do Estado Islâmico que foram mortos queimaram três carros na região de Albu Bali, no leste de Ramadi”, acrescentou a fonte de segurança.
Além disso, Khaled Ali Nasser, uma destacada figura do grupo Estado Islâmico, foi assassinado por moradores do oeste de Ramadi, divulgou a televisão iraquiana, que também informou da morte de outro líder da organização, Abu Tafi Qauqasi, na cidade de Faluja, depois de tentar estuprar uma mulher.
“A cidade de Faluja não está sob controle dos terroristas, contra quem estão lutando os moradores de Al-Anbar”, explicou o chefe do Conselho de Salvação iraquiana (milícias sunitas que lutam contra Al Qaeda), Ahmed Abu Risha.
As Forças de Segurança iraquianas, em parceria com a guarda fronteiriça de Al-Anbar e com o apoio de helicópteros de combate, realizaram várias operações ao longo da fronteira do Iraque com a Síria, no oeste de Al-Anbar, para prevenir a infiltração de membros da Al Qaeda e contrabandistas, acrescentou a fonte policial.
O governo iraquiano decidiu hoje conceder aos residentes de Al-Anbar mortos em enfrentamentos com extremistas o direito de serem reconhecidos como soldados mártires, informou o assessor de imprensa do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, Ali al Musawi.
Há uma semana, a província de Al-Anbar, que representa um terço do território do Iraque, registra uma grande tensão depois de as Forças de Segurança iraquianas prenderem o deputado de oposição Ahmed al Aluani e matarem seu irmão. EFE
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