Ministério da Saúde pode adotar segunda entrevista no desembarque de passageiros de países da África

O Ministério da Saúde define nos próximos dias se adota segunda entrevista no desembarque de passageiros vindos de países atingidos por ebola. De janeiro a junho, 15 mil pessoas procedentes de Guiné, Libéria e Serra Leoa chegaram pelos aeroportos nacionais.

Hoje os viajantes passam por uma primeira triagem no local de origem, antes de pegar o avião. Falando a Thiago Uberreich, o infectologista Caio Rosenthal disse que a segunda entrevista só dará resultado se o período de incubação for levado em conta.

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Rosenthal acrescentou que a pessoa deve continuar sendo monitorada depois do desembarque se apresentar febre, diarreia, vômito ou hemorragia. O infectologista da USP, Ésper Kallás, considerou improvável uma epidemia de ebola no Brasil e classifica como positiva a segunda entrevista.

Kallás apontou ainda que quanto mais precoce o diagnóstico do ebola, aumentam as chances de cura. A segunda entrevista de passageiros no momento do desembarque já é adotada nos Estados Unidos e na Inglaterra.