Ministério Público pede prisão preventiva de motorista que atropelou cinco pessoas na USP
O Ministério Público pediu a prisão preventiva de motorista que atropelou cinco pessoas, matando uma delas, no campus da USP, na zona oeste de São Paulo. A promotoria avalia que Luiz Antonio Machado assumiu o risco de matar ao dirigir embriagado, como comprovou o teste do bafômetro.
Em alta velocidade, o motorista atropelou e matou o analista de sistemas Álvaro Teno, de 67 anos, na manhã de sábado (16). Em entrevista ao repórter Victor La Regina, o filho da vítima, Adolfo Teno, pede maior conscientização sobre o tema e implora por justiça.
*Ouça os detalhes no áudio
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o motorista foi mantido no local pelos populares e está preso no Nonagésimo Primeiro Distrito Policial. O presidente da comissão de trânsito da OAB, Maurício Januzzi, explicou que a lei atual considera que o motorista não teve a intenção de matar.
Januzzi é relator de um projeto de lei enviado pelo Movimento “Não Foi Acidente” ao Congresso Nacional. Independentemente de o crime ter sido doloso ou culposo, o texto pede o agravamento das penas impostas aos motoristas embriagados.
O Movimento “Não foi Acidente” calcula que, atualmente, 10 pessoas condenadas por crimes de trânsito estão presas em regime fechado no país. Se a proposta já tivesse sido aprovada no Congresso, os culpados pegariam de 5 a 8 anos de prisão, mesmo que condenados por homicídio culposo.
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