Ministra diz que passageira de cruzeiro com suspeita de ebola está nos EUA

San Salvador, 17 out (EFE).- A ministra de Saúde de Honduras, Yolani Batres, afirmou nesta sexta-feira que dois passageiros americanos de um cruzeiro da empresa Carnival foram repatriados aos Estados Unidos por via aérea da ilha hondurenha de Roatán, porque um deles teve contato com o liberiano que morreu de ebola em Dallas.

Segundo a ministra, esses passageiros agora “estão em um hospital de Dallas”, algo que não se sabia, pois hoje o cruzeiro foi rejeitado em um porto do México e tanto as autoridades mexicanas como a companhia Carnival deram a entender que essas duas pessoas estavam isoladas voluntariamente em seu camarote.

Trata-se de um casal de americanos e a esposa, que é trabalhadora sanitária, “entrou em contato com uma das amostras do paciente que padeceu de ebola e que infelizmente faleceu em Dallas”, acrescentou a ministra, que está em El Salvador para uma reunião sobre temas de saúde.

Segundo a ministra, o cruzeiro chegou no último dia 15 à ilha hondurenha de Roatán, de onde “foram levados via aérea” aos Estados Unidos.

Batres garantiu à Agência Efe que a mulher, de quem disse desconhecer se é enfermeira ou técnica de laboratório, “não desceu do cruzeiro” para fazer turismo em Roatán, antes de ser repatriada.

No entanto, versões de autoridades mexicanas e dos Estados Unidos indicaram hoje que se trata de uma passageira que ainda está no cruzeiro da empresa Carnival. EFE