Ministro classifica como “desnecessária” polêmica sobre corte de verba no SUS

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2016 15h06
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Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, concede sua primeira entrevista coletiva à imprensa sobre assuntos relacionados à pasta (Wilson Dias/Agência Brasil) Wilson Dias/Agência Brasil Ministro da Saúde

O ministro da Saúde reiterou que o SUS é direito do cidadão e classificou como desnecessária a polêmica sobre uma possível redução de atendimento do Sistema Único.

Em evento na capital paulista nesta quinta-feira (19), Ricardo Barros, recém empossado no cargo, demonstrou irritação quando foi questionado sobre o assunto pelos jornalistas.

“Isso é uma polêmica desnecessária. O SUS é direito do cidadão, uma garantia absoluta. Eu vim aqui visitar a área hospitalar, porque eu quero tratar a saúde pública com gestão de qualidade, com as melhores marcas. Buscar alcançar na saúde pública o mais próximo dos índices de bom desempenho que tenhamos na rede privada e filantrópica e vamos nos esforçar para isso”, disse.

Barros, que visitou 23ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultoria Hospitalar 2016, no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo, também evitou comentar temas polêmicos, como a “pílula do câncer”, por exemplo.

A Federação de Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, entregou uma carta ao ministro na qual propõe mudanças e diversas portarias com objetivo de reduzir custos sem afetar a qualidade assistencial.

Como exemplo, a entidade citou que o tipo de seringa usado em hospitais poderia ser alterado para um item mais barato, de modo que isso não comprometa a qualidade do atendimento.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em todo o País, o atendimento médico por meio do SUS gera uma demanda superior a 50% do mercado de equipamentos hospitalares e 90% do mercado de vacinas. Além destes indicadores, são feitas mais de 500 milhões de consultas médicas por ano, 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais e 1 milhão de internações.

*Informações da repórter Carolina Ercolin

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