Ministro da Justiça classifica como “gravíssima” a situação nos presídios

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/10/2016 21h39
Brasília - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visita o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck para realização de vistoria nas dependências e apresentar o reforço de segurança (Wilson Dias/Agência Brasil) Wilson Dias/Agência Brasil Alexandre de Moraes

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, classificou como “gravíssima” a situação nos presídios de Roraima e Rondônia que resultaram na morte de 18 pessoas. Segundo Morais, o governo federal está mandando delegações do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça para os Estados analisar “a gravidade da situação” para que medidas possam ser tomadas. 

De acordo com Moraes, não há nenhuma previsão de transferência de presos dos presídios estaduais para federais. “Não houve por enquanto nenhum pedido de transferência. Estamos analisando as 18 mortes que ocorreram. Dez em um Estado e 8 mortes em outro Estado”, comentou o ministro, depois de declarar que não houve também pedido de tropas da Força Nacional para aumentar a segurança nos Estados onde ocorreram as rebeliões.

O ministro da Justiça negou ainda que a Polícia Federal vá participar das investigações sobre a rebelião e mortes porque esta não é uma atribuição da PF. A primeira rebelião aconteceu na tarde de domingo na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, na zona rural de Boa Vista (RR), onde dez detentos morreram. A segunda foi na madrugada desta segunda, 17, na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho (RO), onde oito presos morreram asfixiados.

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