Ministro da Saúde afirma que houve aumentos de verba federal para o SUS entre 2011 e 2014
Apesar de previsão constitucional de repasses, Sistema Único de Saúde convive com subfinanciamento e integração difícil entre esferas de governo. Na última semana, o governador de São Paulo e o secretário paulista do setor fizeram críticas a como a União tem diminuído o repasse de recursos.
Nesta segunda-feira (11), o ministro da Saúde rebateu as afirmações e disse que houve aumentos de verba federal entre 2011 e 2014.
Arthur Chioro ressaltou em palestra, entretanto, que o volume de gastos do setor privado é maior do que o público, que atende a mais pessoas. “Nós não temos como avançar se não tivermos capacidade de fazer essa discussão da sociedade brasileira com o Congresso Nacional”, disse.
O presidente da Associação Paulista de Medicina afirmou que o financiamento do sistema público no Brasil é feito com metade dos recursos de outros países.
Florisval Meinão lembrou que falta boa gestão desta verba para garantir que as pessoas consigam marcar exames, cirurgias e outros procedimentos.
“O financiamento público no Brasil é a metdade daquele financiamento feito por países que têm um sistema universal como o nosso. Esse é um grande desafio, o próprio ministro admitiu este problema como uma das grandes dificuldades. O outro desafio é de uma boa gestão destes recursos para se garantir o acesso”, explicou.
Uma reclamação recorrente é relativa a tabela SUS, padrão de referência para pagamento dos serviços de empresas e entidades filantrópicas. Um exemplo está numa internação por pneumonia: O sistema paga uma cifra defasada em 90% em relação à inflação.
*As informações são do repórter Tiago Muniz
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