Ministro malaio viaja para Ucrânia para garantir acesso ao avião derrubado

  • Por Agencia EFE
  • 19/07/2014 06h41

Kuala Lumpur, 19 jul (EFE).- O ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, viajará neste sábado para a Ucrânia para garantir o acesso dos investigadores malaios ao lugar onde estão os destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu no leste desse país.

“Queremos garantir um corredor seguro ao local”, disse Liow à imprensa, que acrescentou que dois investigadores malaios especializados em acidentes aéreos já estão em Kiev.

Liow evitou se pronunciar sobre quem tem a posse das caixas-pretas do avião, que segundo a agência russa “Interfax” foram encontradas por rebeldes ucranianos, e garantiu que o governo malaio ainda não pôde confirmar nenhuma informação.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, pediu à ONU ontem à noite que garanta a segurança das equipes de resgate da Malásia e que as provas relacionadas com o incidente não sejam manipuladas.

Najib também pediu que “caso a investigação determine que o MH17 foi derrubado, exigiremos que os culpados sejam levados à Justiça”, em mensagem transmitida pela televisão estatal.

Além disso, o ministro da Defesa malaio, Hishammuddin Hussein, reiterou que a principal prioridade é garantir o acesso seguro dos investigadores ao local do acidente e evitar que os destroços e evidências sejam manipulados ou adulterados.

“Queremos chegar até o final”, disse Hishammuddin, que também pediu a cooperação da comunidade internacional para esclarecer as responsabilidades pelo acidente.

“Não teremos nenhuma posição até que os fatos sejam verificados: se o avião foi realmente abatido, queremos saber como ele foi derrubado e quem o fez”, acrescentou.

Hishammuddin confirmou através do Twitter que sua avó adotiva está entre as 44 vítimas malaias, que também é parente de seu primo, o primeiro-ministro Razak.

O ministro da Defesa confirmou a informação do jornal “The Star” que afirmava que Siti Amirah, de 83 anos, tinha embarcado no avião para viajar até a cidade de Jogjakarta, na Indonésia. EFE

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