Montante para cobrir rombo no setor elétrico chega às distribuidoras em 15 de agosto

O dinheiro dos bancos para cobrir o rombo causado pela política da energia elétrica do governo Dilma entra no caixa das distribuidoras no próximo dia 15. E o Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Cafarelli, descartou novos socorros neste ano e no próximo.

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O presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas, Maurício Tolmasquim, explicou que o estouro nas finanças do setor se deve ao custo elevado do combustível das termelétricas. Ele salientou que a causa dessa desorganização foi o que ele  considera como a pior seca que já atingiu o país desde a década de 1930.

E pesquisa Ibope revela que cerca de 83% dos brasileiros querem campanha para economia de energia elétrica e 75% consideram elevado o risco de apagão. Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia, disse que a crise no setor é percebida por todos.

Os técnicos do governo descartam o risco de apagão por apostar na volta das chuvas sobre os reservatórios a partir do mês de setembro. Mas, eles adiantam que os custos do combustível das termelétricas e dos empréstimos para as distribuidoras serão bancados pelas contas de luz.