Moradores de bairro de Nova York atingido por explosão começam a voltar para casa

  • Por EFE
  • 18/09/2016 19h56
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EFE/EPA/JUSTIN LANE Explosão nos EUA - EFE

Os moradores do bairro nova-iorquino de Chelsea começam a voltar à normalidade, depois da explosão de uma bomba na noite de ontem que as autoridades estão investigando como um “ato de terror”.

A Polícia estabeleceu um perímetro de segurança na Rua 23, entre a Quinta e a Sexta Avenidas, no centro de Manhattan, onde está totalmente proibida a circulação de carros e de pessoas, enquanto provas do caso estão sendo analisadas. Para poder acessar esse trecho, os moradores precisam apresentar uma identificação aos agentes e posteriormente são escoltados até suas casas.

Os investigadores ainda mantêm fechado o acesso ao interior do prédio situado no número 131 Oeste da Rua 23, o mais atingido pela explosão, embora o Corpo de Bombeiros tenha confirmado que não foram registrados danos estruturais.

O vereador Corey Johnson explicou aos jornalistas que as pessoas que ainda não podem entrar em casa têm a opção de passar a noite em uma dos quartos alugados com esse intuito no Hotel The Standard, na região do High Line. O gabinete do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, não forneceu dados concretos sobre o número de pessoas afetadas pela explosão da Rua 23 e no surgimento de outra bomba na Rua 27.

No bairro, muito frequentado por turistas e situado no coração de Nova York, foi instalada uma tenda da Cruz Vermelha onde as vítimas estão recebendo comida, graças à colaboração feita com vários restaurantes e supermercados da região.

O trânsito continua sendo um desafio, já que além do perímetro de segurança, a Polícia também fechou a passagem de veículos em um trecho da Sexta Avenida, na altura da Rua 14, e em um trecho da Sétima Avenida, perto da Rua 34. A Autoridade Metropolitana de Transporte (MTA), a agência que administra a complexa rede de metrô da cidade, informou que estação da Rua 23, das linhas E e F, e as estações da Rua 23 e da Rua 28, da linha 1 ainda estão fora de funcionamento.

Assim, enquanto o bairro tenta recuperar aos poucos a rotina, as autoridades prosseguem com a investigação de um “ato de terror”, apesar de terem advertido que ainda não há provas que o vinculem esta ação ao terrorismo internacional.

Toda a região continua com forte policiamento e com vários integrantes do FBI e de outras agências federais na busca de novas provas que possam ajudar a encontrar o paradeiro dos responsáveis pelo caso.

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