Morales e Bachelet se cumprimentam brevemente nos corredores da ONU

  • Por Agencia EFE
  • 28/09/2015 21h23

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Nações Unidas, 28 set (EFE).- Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Chile, Michelle Bachelet, se cumprimentaram brevemente nesta segunda-feira nos corredores da sede das Nações Unidas em uma das atividades programadas durante os debates da Assembleia Geral.

A saudação de ambos líderes ocorre depois que na semana passada a Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia se declarou competente para abordar a reivindicação da Bolívia contra o Chile por uma saída ao mar.

O embaixador boliviano perante a ONU, Sacha Llorenti, explicou à Agência Efe que os dois presidentes “se reuniram a sós” em um encontro que durou “alguns minutos”, mas não ofereceu nenhum detalhe sobre o conteúdo da conversa.

Mas fontes da presidência chilena explicaram À Efe que se tratou de um a”saudação típica” que aconteceu, ambos de pé, na entrada de um salão onde o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ia oferecer um almoço aos líderes mundiais presentes em Nova York.

As mesmas fontes chilenas esclareceram que os dois governantes “não falaram de nada importante” e disseram que não está previsto que Bachelet e Morales se reúnam enquanto estiverem em Nova York.

No sábado, em entrevista coletiva oferecida na ONU, Morales expressou o desejo de se reunir com Bachelet, mas esse encontro não ocorreu ainda e, de acordo com fontes chilenas, não está previsto que aconteça.

A CIJ se declarou na quinta-feira competente para dirimir a reivindicação apresentada pela Bolívia em 2013 para obrigar o Chile a negociar um acesso soberano ao mar, que o país perdeu em uma guerra ano final do século XIX.

O Chile objetava a competência da CIJ para tratar o tema com o argumento que os limites ficaram selados com o Tratado de 1904 e que esse tribunal está restringido de julgar fatos anteriores ao Pacto de Bogotá, vigente desde 1948.

A CIJ fixou 25 de julho de 2016 como data limite na qual o Chile deve entregar seus argumentos escritos no caso contra a Bolívia por sua suposta obrigação de negociar um acesso soberano ao oceano Pacífico que La Paz perdeu em 1879. EFE

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