Morre na Flórida Julian Bond, ativista americano de direitos civis
Miami, 16 ago (EFE).- O ativista de direitos civis nos Estados Unidos Julian Bond morreu ontem na Flórida, aos 75 anos, informou neste domingo a organização Southern Poverty Law Center (SPLC) em comunicado.
Presidente da principal associação do país para a defesa dos direitos dos afro-americanos, a NAACP, ele faleceu em Fort Walton Beach, após lutar contra uma doença, que não foi detalhada pela SPLC.
De acordo com a organização, Bond, que nasceu em Nashville, no Tennessee, em 1940, foi um “visionário e incansável batalhador pelos direitos civis e humanos” e que defendeu “cada pessoa alvo de opressão e discriminação”.
“Com a morte de Julian, o país perde uma de suas mais apaixonadas e eloquentes vozes para a causa da justiça”, lamentou a SPLC, da qual Bond foi seu primeiro presidente entre 1971 e 1979, e depois membro vitalício da direção.
O presidente americano, Barack Obama, falou do ativista e ex-político como protagonista visível do movimento pelos direitos civis da década de 60 nos Estados Unidos, e por meio de um comunicado disse que Bond foi “um herói” e “um amigo”.
“Justiça e igualdade foram as missões que cruzaram sua existência. Julian Bond ajudou a mudar este país para melhor e qual a melhor maneira de ser recordado que não assim”, disse Obama.
Por sua vez Chad Griffin, presidente da Campanha de Direitos Humanos, uma das organizações mais importantes em defesa dos direitos do público gay, disse que Bond era o “guerreiro do bem”, que também apoiou os direitos da comunidade LGBT.
“Poucos em toda a história da humanidade encarnaram os ideais de honra, dignidade, coragem e amizade como Julian Bond”, disse Griffin. EFE
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